Entenda como é feita a desinsetização de hospitais e quais as medidas de biossegurança que são aplicadas
O ambiente hospitalar exige cuidados criteriosos em relação à higienização e o controle de pragas urbanas devido à probabilidade em causar doenças infectocontagiosas nos pacientes, profissionais e visitantes do local. E não menos importante, por se tratar de saúde pública.
Entenda como é feita a Desinsetização de Hospitais e Quais as Medidas de Biossegurança que são Aplicadas
O ambiente hospitalar exige cuidados criteriosos em relação à higienização e o controle de pragas urbanas devido à probabilidade em causar doenças infectocontagiosas nos pacientes, profissionais e visitantes do local. E não menos importante, por se tratar de saúde pública.
O surgimento de pragas urbanas em ambientes hospitalares ocorre em virtude de situações que favorecem a entrada, instalação e proliferação de formigas, mosquitos, baratas e aranhas por meio das frestas de portas e janelas sem proteção de insetos, e principalmente: abrigo, alimento e água.
Desse modo, é fundamental contratar uma equipe treinada e capacitada de uma empresa terceirizada especializada em desinsetização de hospitais, para garantir a qualidade da eliminação dos animais indesejados e contribuir assim, para uma higienização adequada do ambiente.
Dada a importância de manter a periodicidade da desinsetização de hospitais, neste artigo iremos abordar medidas preventivas que auxiliam em uma boa higienização do local. Acompanhe!
Riscos Provocados pelas Pragas Urbanas em Hospitais
Realizar a desinsetização é um desafio pelo fato do alto índice de circulação de pessoas e a vulnerabilidade de transferência de vírus, bactérias e microorganismos infecciosos no ambiente.
Por consequência, as pragas urbanas podem apresentar os seguintes riscos à saúde humana:
- ? Ser vetores biológicos ou mecânicos de diversos agentes patogênicos, ou seja, causar doenças infecciosas aos seus hospedeiros;
- ? Promover contaminação cruzada e ter efeito negativo no controle de infecções hospitalares;
- ? Desencadear respostas alérgicas em pacientes sensíveis;
- ? Causar estresse psicológico quando visualizadas por pacientes, acompanhantes ou colaboradores de hospital.
A desinsetização em hospitais é um processo que lida constantemente com riscos biológicos onde é preciso minimizar as ocorrências provocadas pelas pragas urbanas. Para tanto, é importante aplicar técnicas preventivas e assegurar o bem-estar de todos no ambiente hospitalar por meio das medidas de biossegurança.
Medidas de Biossegurança por meio da Desinsetização de Hospitais
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é necessário que todas as unidades de saúde possuam setores responsáveis pela desinsetização de hospitais. Sendo assim, hospitais, clínicas e laboratórios devem firmar contrato direto com empresas terceirizadas especializadas em controle de pragas.
Após a realização da inspeção geral do ambiente, a empresa desinsetizadora delimita as áreas de risco para empregar as medidas de biossegurança da desinsetização de hospitais e assim, preservar a higienização correta do local.
Campanhas de Conscientização e Treinamentos
Os hospitais, em particular, possuem o objetivo de elaborar políticas, normas, determinados procedimentos, manuais operacionais e de boas práticas para sistematizar comportamentos adequados dentro da organização.
Neste caso, as campanhas de conscientização e treinamentos apresentam grande importância em relação às características da infraestrutura e do entorno do hospital, como por exemplo: os tipos de pressão de invasão e níveis favoráveis ao acesso de roedores ou insetos voadores.
Isso porque, os equipamentos existentes e a estrutura física dos diversos ambientes de um hospital configura uma complexidade superior se comparada às outras estruturas urbanas. Dentro dessas áreas, gera-se locais de abrigo com oferta de alimento e água.
Manutenção Periódica das Instalações Físicas
Faz-se necessária a manutenção periódica das instalações físicas para reparar de modo preventivo as falhas pontuais como pequenos buracos formados pelo rejunte do azulejo que soltou e não foi reposto, vazamentos de pias ou até mesmo uma minúscula trinca que surgiu em uma parede podem servir de abrigos para colônias de formigas e baratas.
Manter uma boa Higienização Hospitalar
Geralmente, ambientes hospitalares aplicam padrões de limpeza que impedem qualquer resíduo sirva de atrativo ou alimento para espécies de pragas urbanas. Exemplo disso é qualquer origem de elementos que não comprometam a higienização, como soro glicosado.
Como medida preventiva, é fundamental delimitar áreas de risco com a seguinte classificação:
- ? Áreas críticas: são ambientes que exigem cuidados específicos para evitar a contaminação entre colaboradores e pacientes debilitados de Unidade de Terapia Intensiva (UTI);
- ? Medianas: caracterizam-se pela necessidade de uma higienização em menor fluxo, sendo realizada em quartos de pacientes e em laboratórios.
- ? Não- críticas: resume-se em ambientes administrativos que precisam de uma limpeza periódica para diminuir as chances infecção e doenças contagiosas.
Descarte Correto de Resíduos Hospitalar e Orgânico
Independente de qual seja a categoria dos resíduos gerados dentro de um hospital, deve-se ter responsabilidade ambiental em razão de sobras orgânicas servirem como fonte de alimento para as pragas urbanas.
O descarte de resíduos hospitalares merece atenção para que não haja acúmulo de produtos e embalagens.
Preservar o bem-estar dos pacientes, profissionais e dos visitantes de ambientes hospitalares é questão de saúde pública.